"A maioria de nós prefere olhar para fora
e não para dentro de si mesmo"
Albert Einstein
Albert Einstein
Releio os versos que escrevi,
mudo os poemas de lugar,
folheio livros que já li...
E sei que ainda há muito para escrever.
Tomo o gosto ao som das palavras,
tateei a textura das corese viro-me para o papel
sem sinais onde quero escrever
AMOR...
com outras cores...
Outros sons...
Que não me façam lembrar de nada.
A espera recomeça
Que não me façam lembrar de nada.
A espera recomeça
e chega-me o eco das palavras
que todos já escreveram...
Afinal só falta escrever nada!
Ou...
Tudo outra vez!
Com as mãos a tremer,
porque o poema é o pulsar da alma.
Ontem à noite,
Ontem à noite,
ao olhar-te,
assim,
a dormir...
cabelos castanhos,
seu rosto,
aprendo a paz e a alegria
daquele suave anoitecer...
Atenta ao traço dos teus lábios...
Atenta ao traço dos teus lábios...
Sonho a ternura do primeiro beijo, logo cedo...
Ao acordarmos...
Ao acordarmos...
Matinal e perfeito...
sem fúria nem relâmpagos...
Componho-te o cabelo revolto
suavemente para não acordares
e ficar suspensa do teu leve respirar.
Estás aqui dentro da minha paz,
do meu orgulho e da minha vontade
e nada existe lá fora...
A minha contemplação neste momento está em ti,
Somente em ti...
Somente em ti...
No que tu és...
E como chegaste:
pássaro errante como eu!
Na busca do amor perfeito...
Que sabíamos estar algures.
É profunda a alegria
de te ter na estrela em que nos encontramos,
Protegidos da solidão...Que já não temos!
Se tivermos tudo o que merecemos ter
com razão nos merecemos...
No remanso calmo de um sofá
desfiando pedaços de vida,
num encontro aguardado sem pressas...
Então, acordei do devaneio...
O que me acordou foi,
O que me acordou foi,
a tua voz de confiança
e nos gestos simples de ajeitares os cabelos
estava presente a tua determinação!!
Enchi-te de perguntas...
e a sorrir me respondeste...
Senti o sol a entrar, diáfano,
pelas janelas do meu corpo,
puríssimo,
antes de cair no chão.
E eras tu que ali estavas
nítido,
doce
e real
como sempre te imaginei...
Protegidos da solidão,
que já não temos...
By
Rosana...
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