quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Use a Sabedoria...



Um velho sábio chinês estava caminhando por um campo de neve, quando viu uma mulher chorando.
Dirigiu-se a ela e perguntou:
- Porque choras?
- Porque me lembro do passado, da minha juventude, da beleza que via no espelho... Deus foi cruel comigo por me fazer lembrar.
Ele sabia que, ao recordar a primavera da minha vida, eu sofreria e acabaria chorando.
O sábio, então, em silêncio ficou contemplando o campo de neve, com o olhar fixo em determinado ponto...
A mulher, intrigada com aquela atitude, parou de chorar e perguntou:
- O que estás vendo aí?
- Eu vejo um campo florido, disse o sábio.
Deus foi generoso comigo por me fazer lembrar.
Ele sabia que, no inverno, eu poderia sempre recordar a primavera e sorrir.


Pedras no Caminho...


Janelas...


"Fica decretado que, a partir deste instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra;
e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
abertas para o verde onde cresce a esperança..."


Thiago de Mello


Amar ...



Amar
Para poder viver.
Para se dissipar o sem sentido de se viver por viver.
Para não adoecer, para que, ao final; possa-se dizer:
Valeu a pena, por que amar é crer.
Amar para não se entristecer,
Para não se perder a alegria de viver.
Para poder perdoar e esquecer,
Para voltar a sorrir, lutar e vencer.
Para se conhecer a Deus, nosso primeiro amor, Nosso maior amor,
acima de todo amor, origem de todo amor,
Fim de todo amor, eternidade de amor.
Amar para não fenecer, para não murchar,
não regredir, não desfalecer.
Para se lembrar e também para esquecer.
Para chorar e sorrir, plantar e colher.
Para caminhar, para se merecer, para se enternecer.
Amar para olhar e conhecer.
Para confiar, para não se entregar, mas se integrar.
Amar porque Deus é amor e isso basta.




Só há um caminho para
a felicidade.

Não nos
preocuparmos com coisas
que ultrapassam o poder
da nossa vontade.






Cuidado, Frágil!

Por favor, não grite comigo,

mesmo que você tenha razão.
Uma conexão otorrinolaringológica faz com que

qualquer voz feroz que entre pelos meus ouvidos

se liquefaça em seu trajeto e

termine por sair pelos meus olhos em forma de lágrimas.


E, se possível, não minta pra mim.

Por depositar fé no ser humano,

acredito em tudo o que me dizem

e mal me lembro de que pode haver provas em contrário.

Cairei em todas as armadilhas e

certamente uma será fatal.

Sempre que me enganam,

morro um pouco além do dia que passa e me consome.
No cômputo geral dos lugares-comuns,

sou uma mulher frágil.

Minha força interior,

que sustenta o peso de meus ossos,

carnes e erros,

suporta pouca carga extra.

E, como resultado, desabo.
Desabo, desmonto, desmorono.

Minha energia vital escorre e

forma ao redor de meus pés uma poça de inseguranças.


Pra minha sorte, comigo, tudo passa rápido.

Nada em mim permanece,

talvez por falta de espaço livre, não sei.

Mas no momento estou no durante e,

no durante, sofro.
Sofro com o que não
concordo

e não compreendo.

Sofro com o que não espero e não aceito.

Sofro entre o desejo de me conformar e

a vontade de alterar as formas.

Quando sou conteúdo de um recipiente doloroso,

sofro porque não quero me conter.

Ou ser contida.


Hoje, estou frágil.

Portanto, peço que você fique assim,

perto de mim, só isso.

Hoje eu só quero a mão segura que dá apoio,

sem cobrança.
Hoje eu só peço um punhado de esperanças.


Autora: *Rosana Hermann*


*PS* - Só Poderia mesmo ser uma Rosana...