segunda-feira, 23 de julho de 2007

O Poema da Alma





Com palavras o poeta faz seu mundo,

Transbordando de sua alma o sentimento,

Seu pensar,

seu sentir,

querer profundo,

Nas canções de alegria ou sofrimento.

Pelas noites,

canta em versos o amor,

Pelos dias, canta o sol, qual criancinha

Há quem afirme: o poeta é fingidor...

Sua alma transparece nas entrelinhas!

O poema tem no bojo um coração

Que nos versos canta sua emoção.

Nas palavras, lenitivo que acalma.

Se com gestos é possível disfarçar,

O poema

- não há como evitar

- Sem disfarces,

rasga véus,

desnuda a alma.


(Lêda Mello)

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