Com palavras o poeta faz seu mundo,
Transbordando de sua alma o sentimento,
Seu pensar,
seu sentir,
querer profundo,
Nas canções de alegria ou sofrimento.
Pelas noites,
canta em versos o amor,
Pelos dias, canta o sol, qual criancinha
Há quem afirme: o poeta é fingidor...
Sua alma transparece nas entrelinhas!
O poema tem no bojo um coração
Que nos versos canta sua emoção.
Nas palavras, lenitivo que acalma.
Se com gestos é possível disfarçar,
O poema
- não há como evitar
- Sem disfarces,
rasga véus,
desnuda a alma.
(Lêda Mello)
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