sexta-feira, 27 de julho de 2007

Me chame de Amor, se quiser...



"Faça todo o bem que puder


Por todos os meios que puder


De todas as maneiras que puder


Em todos os lugares que puder


Para todas as pessoas que puder


Enquanto você puder”.




Não chores por mim


Sobrevivi ao meu tempo,


Fiz as escolhas,


Errei em algumas...


Acertei na maioria!


Dei uma filha natural ao mundo...


Mas também muitos outros “filhos”...


Preenchi lacunas


Hoje me basto...


Na minha incerteza


Do próximo dia,


No receio do não acordar...


Trago na face,


A calma de quem tudo viu


Vi a juventude passar


Governo cair


A guerra e a Paz...


Se for hora da partida


Apenas adeus...


Apenas Deus!!!



Pois, eu...


Não entendo...


...Do frio,


nem da marca que fica


enquanto garoa leve salpica,


...Ahhh, as águas do meu lago interior...


-Hoje, sou um deslizar menos sereno,


agora...


...por ter me afastado de mim, do meu sonho...


...Mas ainda sou eu!!


E continuarei sendo depois da garoa,


Quando o inverno partir...


E a primavera chegar,


deixe...Que de minhas marcas, eu entendo.


E dos dias cinzentos...Também...









me chame de amor, se quiser


não estará mentindo...

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